Blog do escritor Ferréz

Sistema Besta de Televisão


Salve

Porra meu, tudo bem que o SBT é uma casa de jogos vestida de televisão, que até em seus programas infantis já tem jogos onde se a criança ligar e rodar o peão ela pode ganhar algo.
assim o desenho infantil perde até sua inocência, e os nossos pequenos vão sendo treinados para as máquinas de bingo que contaminam toda a periferia.
já não basta o biquinho que o Carlos Nascimento faz toda vez que vai dar alguma opinião, parecendo assim um clone muito mal feito do mumificado Boris Casoi.
Bom, agora o vovô Silvio indoidou de vez, o programa tido como "humor" chamado Fora de Controle, num é só mais um programa sem graça e de muito mau gosto, mas um atentado direto a toda a família que sintonizar naquela aberração.
Em um dos quadros, um padrinho idoso quando tem sua afilhada sentada em seu colo, não se contém e carinha as coxas da menina, numa clássica cena de pedofilia.
Numa outra cena, a delegacia onde o ex comandante da Vila Maluca é um policial depravado, um hospital onde tudo também acaba em sexo, uma família com uma empregada semi nua e por ai vai, sem nenhuma novidade, a não ser o desfile de atores de filmes pornôs e atrizes também estão em todas as cenas, nem quero pensar como foi escalar esse grande "elenco".
Penso no que aconteceu com nossos humoristas, aqueles que contavam piadas de verdade e faziam graça, devem estar fazendo pequenos shows para sobreviver, enquanto a bunda tem que nos excitar onde deveria nos fazer rir.
E eu já com um sorriso sem graça, vou dormir amargurado, com a ultima cena do programa, onde três mulheres ficam de fio dental na delegacia, quando o policial vai revistar, uma delas fala - aqui ninguém encosta por menos de R$ 500,00.
E com certeza ela vale mais mesmo do que o dono do canal.
triste fim para um canal chamado Sitema Brasileiro de Televisão, triste fim para o maior apresentador de um pais chamado terra santa cruz.
Ferréz

6 comentários:

Anônimo disse...

Não há melhor forma de protestar contra o conteúdo da tv nesse país do que apertando o botão "desliga". depois disso é ler um livro, ouvir música, beijar a mulher....

. disse...

Concordo com o texto, tudo baixaria, e as minas não sabem nem disfarçar, tudo de filme pornô mesmo. Sem contar que não é de hoje, que o Silvio Santos apela pra baixaria e mediocridade, o que dizer dos mil e um programas imitados da tv norte americana, como u super nani que é uma baba, com cara de psicopata, que vai, cuidar de filho de boy. E aquele d problemático. E aquele ídolos em quem só um ganha, faz um contrato merda, com uma gravadora capitalista, que não vira em porra nenhuma. É por isso que eu assisto mau jornal na televisão, só besteira passa. E finalmente comprei o dvd 100% favela, é bem louco, só música da hora. falou.

Ênio Cesar disse...

Salve Ferréz. Tudo Certo?
É realmente está difícil achar algo com conteúdo na tv hoje, faz falta os verdadeiros humoristas, hoje o húmor é outro mesmo.
Acho que a melhor forma de entreterimento hoje é os livros, a quantide hoje é bem maior do que os canais da televisão.


é isso ae.

grande abraço fica na paz

Unknown disse...

Essa é a lógica da programação. Toda a TV é apelativa. Eles colocam o que vende o que dá audiência. Talvez o SBT seja mais cru, mas não há nenhuma diferença entre as todas as outras. Apenas de verniz. O Alvarêz está certíssimo. Não há salvação à vista. Apenas a garrafa...e dentro dela a mensagem.

Lilian Ganzerla Cardoso disse...

O humor da televisão vrasileira se transformou na exposição do corpo da mulher e em cenas eróticas. Mais mediocre do que este sistema sujo, é a audiência alta que estes programas recebem - dada por nós, dando de graça bilhões nas mãos de quem deixa cada vez mais as pessoas ignorantes, falta cultura na televisão brasileira.
É sistema de entreterimento bem estranho...

Até.

Anônimo disse...

Mas que merda, hein, Ferrez? Que horas passa esse programa? Eu vi ontem, às 18 horas, um que é uma releitura da "Escolinha do Professor Raimundo" ainda pior que a original.

Aliás, não me lembro de ver humor bom na tv. Não me lembro nem mesmo da última vez que vi algo bom, na verdade.