Blog do escritor Ferréz

A guerra das vítimas


De longe nem parece o mesmo povo que foi um dia massacrado covardemente pelos nazistas.
De longe nem parece.
Quando Israel resolveu atacar o Líbano para "aparentemente" recuperar seus dois soldados sequestrados, o plano já estava feito a muito tempo.
Vide as lições de casa que incluia matar jovens palestinos.
400 vidas depois, os dois soldados não são mais mencionados, e o alvo é exterminar o Hezbolah, o grupo que a nossa mídia simplismente chama de facção terrorista.
Para entender todo conflito é nescessário voltar a quem jogou Israel dentro do território palestino, quem dividiu a região e talvez "sem querer" começou tudo isso.
eles mesmos, os Ingleses, que não "pensaram"que era mais favorável por o povo israelense em território Europeu.
Agora com a guerra não declarada ao Líbano, Israel estende suas garras, sempre protegidas pelos Americanos, que não podem criticar alguém que age como eles, como disse recentimente a secretaria de estado americano, - um parada nas bombas agora nem pensar.
Enquanto isso, entre dezenas de mortos, incluindo 4 da Onu, Annan está seguro em território americano.
Mas não se enganem que não para por ai, é só questão de tempo para os outros paises se inflamarem realmente de ódio contra Israel.
Ninguém gosta de ser atacado constantemente como é o caso de Israel, mas a questão Palestina não se resolveu assim, com bombas, muito menos a questão no Libano, e muito menos quando o pensamento politico para a questão é: se ele matar um dos meus, eu mato dez dos deles.
vida não tem comparação, não tem medida, nem peso, nem valor.
mas infelizmente eles não pensam assim.
agora é só esperar pelo Irã.
ao povo do Libano meus sinceros pedidos de desculpas, por que pertenço a uma nação que não tem coragem de posicionar em nada. desculpe.
Ferréz

2 comentários:

Carlos Klein disse...

Fala Ferrez. Pelo que eu entendo, toda essa história, Hizbollah exlodindo gente, sequestrando soldados foi sim pretexto pra Israel fazer o que está fazendo... Assim como 11 de Setembro foi um BELO pretexto pra toda a (desculpe) merda que a gente viu o Bush fazer em seguida... Assim como Maio de 2006 em São Paulo foi pretexto também pra um monte de porcaria. A história tá cheia de exemplos, de que quando as reivindicações são feitas à base da força, na verdade só dão argumentos pro Poder também responder com força (exacerbada sempre). Estou pra ver o dia em que vamos reivindicar pela Arte, e não pelo terror. Abraço.

calves disse...

Olá Ferrez! Meu nome é Cristiano e gostaria que vc fizesse um comentaŕio sobre um trabalho acadêmico sobre representatividade negra na política brasileira. Gostaria de reunir alguns depoimentos e o seu seria fundamental. Desde já agradeço e se possível contate-me. Um abraço!!!!!!